O Lehman Brothers era o 4º maior banco de investimentos dos EUA e era o 2º maior acionista da Fórmula-1. A falência do Lehman (que possuía 16,7% dos direitos comerciais da categoria) e suas conseqüências prometem respingar na F-1, não pelo colapso do banco, mas pela crise econômica que irá se desencadear. Com o fechamento da instituição, o mercado financeiro reagiu (como só poderia ser) mal, e a semana é muitas perdas nas bolsas de todo mundo. Mas o que isso tem a ver com a Fórmula-1?
A expectativa para o futuro da economia mundial é, no cenário mais otimista, de uma diminuição no ritmo de crescimento do mercado global, como um todo. É o fim de um extenso período de prosperidade financeira. Com isso a Europa, palco primordial da F-1, deve enfrentar uma considerável recessão econômica e o público deve diminuir nos próximos anos. Um bom exemplo disso foi o GP Bélgica: os organizadores do evento registraram um prejuízo na casa dos milhões de dólares já na última edição, por falta de público, e falou-se em transferir a corrida de Spa para os meses de maio ou junho, quando a primavera está no auge e, em tese, há mais público para o gp.
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Os 16,7% de ações do Lehman já tem dono: o grupo CVC, da Holanda, atual maior proprietário dos direitos comerciais, já manifestou interesse em comprar a fatia que ficou no “vácuo.” Quem disse que o esporte está imune às turbulências do mercado?
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