A sede monetária da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) anda cada vez maior. A entidade que regula o esporte-a-motor no mundo revelou que planeja um aumento de 150% na inscrição das equipes no campeonato de Fórmula-1. Isso poucos dias depois de os pilotos reclamarem do valor da superlicença, uma taxa paga pelos corredores de acordo com a quantidade de pontos conquistados.
É bom que se diga que é através desse dinheiro que a FIA se sustenta e organiza o mundial. Mas
justamente em tempos de cortes de custos a federação aparece com um aumento desse tamanho para as equipes! Ferraris, McLaren, Renaults e outras equipes com amplo capital aguentam o tranco numa boa. Mas e uma Force India da vida, como fica? Será que o recente exemplo da Super Aguri (que perdeu o apoio financeiro da Honda e foi obrigada a se retirar do mundial da F-1) não é suficiente?
Política e finanças andam ocupando um espaço muito grande na F-1. Nem parece que tratamos de um esporte, e sim de uma empresa.
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