terça-feira, 3 de junho de 2008

Enquanto isso, sobre duas rodas...

No último fim de semana houve folga na F-1, mas trabalho duro na Moto GP. E no mundo das duas rodas Valentino Rossi voltou a vencer, dessa vez na Itália, e é o líder do campeonato. Aliás, uma imagem de Rossi correu o mundo da velocidade: a identidade visual um pouco "diferente" em seu capacete foi um sucesso de público. Engraçadíssimo!




Isso aí é o Rossi. Há quem ache que o italiano apela mais pro marketing do que deveria. Sinceramente eu discordo. Acho que Rossi é uma das figuras mais inventivas do planeta-motor, que faz com que o espectador além de assistir ao espetáculo da velocidade, se sinta atraído a ir ver qual a nova idéia mirabolante saiu de sua cabeça. E é bom que fique claro, Rossi só ganha visibilidade com suas extravagâncias porque de fato é muito bom no que faz. Ja tem sete títulos no currículo e venceu a corrida em Mugello pela sétima vez seguida. Alguém com uma carreira tão consolidada como a sua não precisa apelar pro marketing para ter visibilidade. Rossi faz isso puramente pelo prazer de causar burburinho, de atrair os holofotes para sí e, indiretamente, para a categoria que disputa. É o sonho de todo dirigente, não?


Rossi na Ferrari?

E também nos últimos dias, Valentino admitiu que foi assediado pela Ferrari pra disputar corridas de Fórmula-1. Rossi chegou a treinar várias vezes em 2005 e a equipe italiana tinha pretensões de torná-lo companheiro de equipe de Michael Schumacher em 2006.




Não custa nada dar asas à imaginação, né? E fazendo isso a pergunta óbvia é: como seria ver nas pistas de F-1 o maior xodó da Ferrari (Schumacher), e um italiano (Rossi) dividindo o mesmo box? Sim, porque a Ferrari sempre sonha em ter um italiano campeão em seu cockpit. Será que Rossi sairía da Moto GP, onde seu nome é o mais valorizado do grid para ir se arriscar na F-1? E se ele começasse (é uma possibilidade, oras) a andar mais que o Schumacher? A equipe italiana ia dar ordens no estilo Schumacher-Barrichello a um piloto italiano?


Rossi ainda disse que não descarta a possibilidade de um dia vir a correr de F-1: "Não sei quando e se eu vou me dar bem, mas ainda existe uma possibilidade de correr na Fórmula 1. Ainda aproveito minha vida e tenho paixão pelas motos". Não dá pra não continuar a dar asas a imaginação...


E o alemão cai...


Quem já fez a conversão de categorias foi Michael Schumacher. O alemão, depois de 68 poles, 91 vitórias e 7 títulos de Fórmula-1, se aposentou em 2006 e decidiu se dedicar aos hobbies. Se tornou consultor da Ferrari, foi a alguns Gp's em 2007 e esse ano e está andando no Campeonato Alemão de Super Bike.


A seguir, foto da pacata aposentadoria do Michael:


O alemão não podia arrumar um hobby menos perigoso não?


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