Depois do assustador acidente de Robert Kubica na corrida do ano passado, o circuito Gilles Villeneuve passou por uma série de mudanças em sua estrutura física. Paddock, zebras (que eram consideradas muito altas pelos pilotos, o que dificultava a estabilidade do carro) e a curva do Hairpin sofreram modificações.
A conta: US$ 4,3 milhões.
E o curioso é que a pista continua perigosa. A falta de áreas de escape ainda é um problema em Montreal. Há trechos em que os bólidos passam dos 250 Km/h, e o espaço para que o carro saia da pista em caso de algum problema é mínimo, ou até inexistente. E Silverstone, casa da Fórmula-1, que apresenta condições de segurança melhores que as de Montreal corre o risco de ficar fora do calendário a partir de 2010 porque "os acessos do público à pista são deficientes". Claro que a infra-estrutura é importantíssima para um evento como um Gp de F-1, mas as condições comerciais vão continuar valendo a vida de quem está no cockpit?
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