Com o melhor carro da pista, Hamilton teve liberdade para fazer o que mais sabe: acelerar. O inglês andou tão forte que a diferença conseguida sobre a Ferrari foi algo único nesse ano. Deixou a impressão de que assistimos a uma corrida fora da realidade. Nem pareceu que o GP China fez parte dessa temporada de sensacional equilíbrio entre Ferrari e McLaren. A equipe de Woking destruiu o favoritismo dos italianos e deu a Hamilton um carro acima da média.
O ritmo esteve tão bom que Hamilton passou a andar lento no terço final da prova, economizando e salvando o equipamento que será repetido no Brasil. O inglês chegava a girar 1 segundo mais lento em algumas voltas, desfilando a competência de sua equipe. Um dia em que, definitivamente, a McLaren e Hamilton não tiveram rivais.
Foi um senhor banho de água fria naqueles que (como eu, admito) achavam que o inglês iria fazer outra burrada e entregar a vitória a Ferrari. Ao contrário de 2007, Hamilton guiou com maestria em Xangai, foi veloz sem cometer erros e se despede da China numa situação muito parecida com a do ano passado: está 7 pontos a frente de um ferrarista (a diferença é que esse ano não há mais ninguém na briga) e com uma mão na taça. Basta chegar em 5º lugar no GP Brasil para finalmente comemorar o título. Nessas condições Hamilton só perde o mundial se uma infelicidade muito grande acontecer em Interlagos.
2 comentários:
A corrida foi bem sonolenta,E Hamilton guiou tranquilamente.Agora as coisas ficaram muito dificeis pro Massa...
Marcos: ficaram quase impossíveis!
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