Pista efusivamente elogiada, longas retas, tangências em alta velocidade, uma ponte e uma paisagem paradisíaca. E tudo isso de nada valeu. O GP Europa, ao contrário da expectativa, foi extremamente monótono. Salvo alguns momentos de stress coletivo como na largada que vitimou Fernando Alonso, para tristeza do público presente, ou na saída dos boxes, onde o líder da prova Felipe Massa dividiu a pista nervosamente com Adrian Sutil. Fora isso, poucas ultrapassagens e um gp morno.
Entre os destacáveis da prova, Robert Kubica. O polonês saiu da seqüência de resultados ruins e voltou ao pódio. O resultado prático para o polonês é a redução da diferença na tabela de classificação. Kubica está agora a apenas 2 pontos do campeão do mundo, Kimi Raikkonen da Ferrari.
Timo Glock também fez grande corrida. O alemão, largando da 13ª posição, cruzou a linha de chegada na 7ª colocação. Glock confirma a boa fase que vive desde o acidente sofrido em Hockenheim. De lá pra cá, Timo conquistou 10 pontos, um desempenho extremamente positivo para um piloto de uma equipe chamada "média".
Sebastian Vettel é outro que tem o que comemorar. 6º na classificação ontem, 6º na corrida hoje, o alemãozinho vai se firmando como um dos grandes destaques do ano. O resultado de Vettel é ainda mais positivo quando se leva em conta que sua equipe, a Toro Rosso, é uma espécie de "filial" da Red Bull. E hoje em Valência a matriz andou muito pior que a filial. Enquanto Vettel (6º) e Bourdais (10º) andaram bem, Webber (12º) e Coulthard (17º) ficaram uma volta atrás dos líderes. Confirmaram que a RBR não se achou em Valência.
Os outros brasileiros passaram em branco. Piquetzinho foi o 11º e Barrichello foi penúltimo. Renault e Honda são outras duas equipes que não sentirão saudade da pista de rua espanhola.
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