Assistindo ao treino ao vivo pela internet, pôde-se ter a dimensão do que Fernando Alonso significa para os espanhóis. A torcida, absolutamente apaixonada pelo ídolo da velocidade, saudava o bicampeão a cada passagem do Renault número 5. Mas não era uma saudação ensaiada, estimulada por animadores de torcida ou pela organização do evento. Era uma manifestação autêntica e eufórica de um povo que nunca teve um campeão na F-1 (e nem se importava com isso. Antes do fenômeno Alonso as transmissões sequer eram transmitidas ao vivo na Espanha) e hoje tem o maior piloto em atividade na categoria. O frisson que Alonso causa na Espanha é comparável ao que Mansell causava na Inglaterra ou ao que Senna provocava no Brasil.
Mas nem toda a empolgação da torcida espanhola foi suficiente para fazer a Renault ir ao Q3. Alonso ficou com o 12º lugar e Nelsinho Piquet com o 15º. O curioso é notar que, possivelmente, a Renault foi impedida de ir a Superpole graças ao bom desempenho da STR em Valência.
A Toro Rosso é a grande surpresa dessa etapa da F-1. Andou bem desde a sexta-feira, sempre incomodando a Ferrari, e hoje a equipe chegou a liderar o Q2 com Vettel. No final das contas, Bourdais larga em 10º e Vettel em 6º.
Nenhum comentário:
Postar um comentário