Apesar de ter pilotado carros campeões, como a McLaren do fim dos anos 90, Coulthard jamais disputou diretamente um título. Foi escudeiro de Mika Hakkinen, que ganhou 2 mundiais tendo David como companheiro de equipe, e não se impôs sobre Kimi Raikkonen quando o ice man chegou a McLaren em 2002. Os comentários sobre a fácil dominação que os companheiros de equipe exerciam sobre o escocês eram ácidos. Havia quem dissesse que Coulthard permanecia na F-1 mais pela fama de galã e playboy, que agradava aos patrocinadores, do que por um talento expressivo. O escocês, porém, tem em seu currículo uma vitória que faz inveja a qualquer um: ja faturou um GP Mônaco, em 2002, desbancando as favoritíssimas Ferraris de Michael Schumacher e Rubens Barrichello. Das 17 corridas daquele ano essa foi uma das duas que a Ferrari não ganhou.
Em 2004 Couthard se despediu da McLaren e foi para a RBR disputar a temporada 2005. Nesses 3 anos ajudou a equipe, que hoje briga para ser a 4ª potência do grid, a se desenvolver com a extensa experiência de mais de uma década de Fórmula-1.
Alheio as criticas, David vai despedir da F-1 com múmeros honrosos. Com 533 pontos ganhos até o atual momento, Coulthard já é o 4º maior pontuador da história, a frente de nomes como os dos tricampeões Nelson Piquet e Niki Lauda e atrás apenas do ícones Michael Schumacher, Alain Prost e Ayrton Senna.
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