Ontem aconteceu um encontro entre os chefes das 10 equipes da F-1 em Maranello, Itália, sede da fábrica da Ferrari. As equipes buscavam um consenso sobre o novo Pacto de Concórdia, uma espécie de constituição que rege a categoria. Jornalistas especializados apostavam que dificilmente a reunião seria positiva, dadas as divergências entre as partes envolvidas. As tais divergências alimentavam os rumores de um racha na categoria mais popular do automobilismo no mundo.
Contrariando todas as perspectivas a reunião foi construtiva e gerou um fruto inesperado: a FOTA (Formula One Teams Association, em tradução livre, Associação de Equipes de Fórmula Um). A nova sigla reune todas as equipes do mundial e servirá para dar sustentação às ações dos times, que passarão a ser executadas em grupo. A entidade recém criada vai representar as equipes na FIA (Federação Internacional de Automobilismo) e na FOM (Formula One Management). Em grupo, certamente as decisões e anseios das equipes terão mais força e mais legitimidade, e a briga política pelos rumos do esporte e do dinheiro ficará mais acirrada.
A criação da FOTA pode ainda sinalizar a diminuição cada vez maior da influência de Berine Ecclestone na atual F-1. Com a entidade, as equipes vão brigar para que os rumos comerciais e esportivos da Fórmula-1 atendam a seus próprios interesses e não aos de terceiros. De interessante para o público, a única coisa que a criação da FOTA trouxe foi a sinalização de que as equipes não estão muito interessadas em romper com a F-1 e formar campeonatos alternativos. Porque do jeito que as coisas estão, essa FOTA vai brigar mesmo é pra anabolizar a força das montadoras na F-1.
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