Ontem e hoje Sebastian Vettel da Toro Rosso (STR) foi o mais rápido. McLaren e Ferrari vieram em segundo e terceiro lugar, respectivamente. Mas o que chamou a atenção até aqui não foi o desempenho dos carros e sim um incidente ocorrido ontem.
A BMW estava preparada para iniciar os testes com o KERS, o sistema que vai armazenar a energia cinética dos carros para oferecer ao piloto uma potência extra. Essa dose a mais de força será utilizada no momento em que o piloto achar mais apropriado. Ontem o piloto de testes da BMW Christian Klien deu algumas voltas com o sistema e retornou à garagem. No momento em que um mêcanico encostou no carro para empurrá-lo, foi atingido por um intenso choque elétrico.
O mêcanico foi hospitalizado mas não sofreu nada mais grave do que uns arranhões e escoriações. Esse problema com a BMW não é o primeiro ocorrido em um carro com o KERS. Semana passada, na Inglaterra, houve um princípio de incêndio na área que desenvolvia o dispositivo na fábrica da Red Bull Racing (RBR). O incêndio foi causado por uma pane elétrica no KERS.
O problema com o dispositivo já levou chefes de equipe como Ross Brown a se manifestar contra o seu uso. Segundo Ross e outros líderes de escuderias, o tempo para que o sistema seja testado é muito curto e o desenvolvimento do aritifício colide com a tentativa de baratear os custos da F-1. Além desses problemas levantados por Brown o fato é que o KERS é mais uma tentativa artificial de aumentar o número de ultrapassagens na F-1. Considerando as atuais regras (que também têm esse objetivo e não conseguem antingí-lo) é melhor que o KERS fique só no papel.
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