Uma semana de ausência e algumas coisas passaram em branco. Agora, vamos àquela mania deste blogueiro que não consegue levar a vida sem dar uns pitacos nesse mundo da velocidade.
Os testes de Barcelona
O vestibular (ai!) da Honda parece ter premiado Bruno Senna. Na briga entre o primeiro-sobrinho e Lucas di Grassi, parece que o brasileiro de sobrenome famoso levou a melhor. Olhando a tabela de tempos, eles não ficaram muito distantes, mas por algum motivo, a preferência foi de Senna.
Na verdade, na verdade, a vaga já parecia destinada à Bruno desde antes dos testes. Porém, um rumor levantado pelo jornalista Bruno Vicaria embolou ainda mais a situação da vaga que resta na Honda: segundo Vicaria, uma fonte sigilosa cedeu a seguinte informação, em tom de notícia não confirmada: Rubens Barrichello estaria garantido na equipe em 2009 e encerraria a carreira normalmente. Os testes realizados na semana passada apenas teriam a intenção de fomentar a posição de Senna como piloto de testes em 2009, para que ele estreasse como titular em 2010.
No meio disso tudo o jovem Lucas di Grassi ficaria com uma outra vaga, a de bobo da corte.
A contusão de Webber
No sábado Mark Webber fraturou a perna numa corrida ciclística na Austrália, seu país natal. Ironia das ironias: Webber passa o ano em bólidos que atingem mais de 300 km/h e nunca havia quebrado um dedo. Quebrou uma perna por muito menos.
Webber passou por uma cirurgia e pela colocação de pinos em sua perna direita.
O caso, porém, é relativamente ameno. Webber ainda está hospitalizado mas deve receber alta nos próximos dias. O maior problema será o período de recuperação do piloto australiano: ele deve perder a maior parte dos testes justamente no período em que a maioria dos pilotos estará se adaptando aos novos carros da F-1 revitalizada que entrará em cena em 2009.
A equipe Red Bull, no entanto, espera que o piloto esteja em plena forma para a estréia da temporada 2009, dia 29 de março.
As medalhas e a aliança de Bernie
Numa daquelas idéias de girico que só poderiam sair de mentes muitíssimo evoluídas, a F-1 pode alterar radicalmente seu sistema de pontuação. Se hoje o vencedor ganha 10 pontos na tabela, a partir de 2009 ele pode passar a ganhar medalhas de ouro, como numa olimpíada. Nesse novo sistema, defendido com empolgação por Bernie Ecclestone, o campeão seria simplesmente o piloto que vencesse mais corridas. Regularidade seria um traço jogado na lata do lixo com uma impressionante desfaçatez.
Tudo bem que quem comanda o circo quer ver os pilotos voltando a arriscar. A vitória realmente precisa voltar a valer a pena. O atual sistema, bolado para conter o fenômeno Michael Schumacher é extremamente obsoleto. Em primeiro lugar porque não conseguiu segurar o alemão. Dos 4 campeonatos que disputou com o atual sistema de pontos, Schumi venceu 2. Ou seja, a eficiência do dispositivo é amplamente relativa. Em segundo lugar, Schumacher já vestiu seu pijama e pulou fora da F-1. Não há mais necessidade de tentar frear ninguém.
Para fazer a vitória voltar a ter algum sentido na F-1 basta tomar uma medida simples e sem as pirotecnias de titio Ecclestone: fazer o sistema de pontuação voltar a privilegiar a vitória. Para isso basta voltar ao sistema antigo (10-6-5-4-3-2-1) ou manter o atual, elevando a diferença de pontos conquistados pelo vencedor para a de pontos conquistados pelos segundo. Premiar o vitorioso com 12 pontos, por exemplo, é um bom caminho.
Ou então, o excelentíssimo senhor Bernie pode adotar o sistema de medalhas. Mas ao invés de usar medalhas, o cartola podia usar alianças. Já que o velho Ecclestone parece estar se divorciando de sua esposa, poderia doar sua aliança ao circo e estrear mais uma de suas medidas descabidas com chave (literalmente) de ouro.
As imagens do dia
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O vídeo de ontem sobre *Nico Rosberg* e a sua nova vida, como "venture
capitalist", mostra que ele não é o primeiro, nem será o último, piloto
campeão...
Há 12 horas
4 comentários:
Juro que não fiquei feliz com a contusão do Webber.Mentira,eu dei um sorrisinho sim,eu odeio o Webber!
e Sobre o negócio d emedalhas,o Mutley vai querer pilotar um F1
Pra mim,o sistem a de pontuação poderia ser 10,7,6,5,4,3,2,1. Valorizaria mais a vitória.
abraços!
Esse é o Marcos Antônio... Sorrisinho... sei...
Já eu acho que o sistema de pontos deveria ser 12,8,6,5,4,3,2,1.
Sobre a semana de ausência, só espero que isso não se repita, hehe.
Abraços, colega!
Fábio Campos
Seja bem vindo novamente, Fabião
E esse negócio de medalha é muito estranho...
Certa vez, em um GP dos EUA, em Phoenix, entregaram medalhas ao invéz de troféus...
Marcão: acabei de ver o GP Séries e adprei a charge em que você elucida o crime. Quem atropelou o Webber, afinal, foi o Taz, rs!
O negócio das medalhas é uma piada;
Xará: estou contigo, acho que poderiam manter a atual quantidade de pilotos comtemplados, mas aumentar a distância do vencedor para o 2°.
Poxa, estou fazendo de tudo pra voltar ao volume normal de postagens, mas tá difícil!;
Felipão: lá vem você com seus dados exclusivos e confidenciais. Cabe até uma postagem sobre isso lá no BlogSport, hein?
Abraços a todos!
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