Coulthard triunfa sob chuva em Interlagos
Edição 2001 da prova brasileira, Interlagos.
Ontem a corrida de Coulthard terminou na 1ª volta. Foi sua despedida das pistas de F-1. Uma despedida um tanto quanto sem graça, logo no “S” do Senna. Mas o escocês já teve dias mais gloriosos em Interlagos.
Em 2001 Coulthard faturou o GP Brasil. Deu muita sorte, viu seus adversários mais fortes serem eliminados por erros, tanto pessoais como causados por terceiros. E venceu.
O GP Brasil daquele ano, como de costume, foi movimentado. Antes da largada já havia preocupação: Rubens Barrichello tem problemas com sua Ferrari na volta de alinhamento. Barrichello abandona o carro na pista e se dirige aos boxes correndo. Consegue pegar o carro reserva e sai dos boxes da Ferrari próximo do limite de tempo para que o pit lane fosse fechado.
Na hora da largada, um susto: o bicampeão Mika Hakkinen levanta os braços freneticamente, sinalizando problemas em sua McLaren. A largada, no entando, não é abortada e o finlandês fica exposto ao choque dos carros que partem do grid. Felizmente nada acontece e o Safety Car é acionado para que a McLaren de Mika seja retirado da pista.
Na relargada Juan Pablo Montoya faz sua ultrapassagem mais famosa. Retarda a freada no “S” do Senna e dá uma “chega pra lá” em Schumacher, pulando na ponta do GP Brasil.
A essa altura Coulthard, que largara em 5º, já era 3º.
Na freada seguinte Rubens Barrichello encerra sua corrida mais cedo. Sua e de Ralf Schumacher. O alemão tentava uma ultrapassagem e fazia zigue-zague na Reta Oposta. Na freada da Curva do Lago, o brasileiro acerta a traseira da Williams de Ralf em cheio. Fim de corrida para os dois.
Na briga da frente Schumacher é o 1º a ir aos boxes, deixando clara a estratégia de duas paradas. Montoya e Coulthard estão com combustível para uma parada só e torcem para que a chuva caia logo, para que eles possam trocar os pneus com segurança.
Na 39ª volta, porém, um fato pra lá de inusitado acontece. O retardatário Jos Verstappen, da Arrows, acerta a Williams de Montoya em cheio, inexplicavelmente. Fim de corrida para o colombiano, menos um no caminho de Coulthard.
Na volta 41 Coulthard realiza sua parada para reabastecimento e troca de pneus. A chuva ameaçava, mas não caía. O piloto da McLaren calça os pneus lisos e volta à pista ainda em 1º.
No 45º giro a chuva começa. Schumacher logo vem aos boxes e se equipa com pneus intermediários. Coulthard estranhamente permance na pista e perde muito tempo. Só entra nos boxes na volta seguinte e retorna em 2º. A estrela de Schumacher parecia ter brilhado novamente.
Mas, muita coisa estava para aconteceu até o fim da corrida. Debaixo da chuva paulistana, Coulthard se aproxima perigosamente de Schumacher na Reta do Boxes. A posição seria negociada na freada do “S” do Senna, mas um retardatário influencia a manobra de forma decisiva, num lance parecidíssimo com a ultrapassagem de Hakkinen sobre Schumacher em Spa no ano 2000.
Pra completar, Schumacher ainda roda na Curva do Lago e sai da pista no Laranjinha cedendo grande vantagem a Coulthard.
Coulthard vencia o GP Brasil de 2001, com Schumacher em 2º e o jovem e promissor Nick Heidfeld em 3º com a Sauber, depois de uma ultrapassagem sobre Jarno Trulli. O alemão Frentzen abandonava a corrida nas voltas finais para desepero de Eddie Jordan e para a felicidade de Peter Sauber.
As imagens do dia
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Bom... aconteceu. Foi um domingo de campeões. *Max Verstappen* viu nesta
fim de semana de Las Vegas a sua chance, o primeiro "match point" da
tempora...
Há 8 horas
4 comentários:
massa é o melhor piloto.
um dos maiores momentos do escocês, sem dúvida...
Pqp, eu tomei o maior susto. Culthard triunfando é uma coisa rarissima e sem pé nem cabeça...
heheheh Me enganou heim Fábio.
Sobreofutebolcarioca: ok, se você acha...;
Felipão: um dos únicos momentos do escocês, você quis dizer, né?;
Groo: enganei o bobo, na casca do ovo (péssima essa);
Claro, meu sempre presente "muito obrigado."
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