segunda-feira, 17 de novembro de 2008

O Grande Encontro

Essa semana acontecem testes da F-1 no Circuito da Catalunha, região de Barcelona, na Espanha. As equipes começam a testar seus bólidos adaptados às mudanças no regulamento do ano que vem. Alguns times, porém, testaram com carros não totalmente adaptados às alterações, o que possibilitou uma grande discrepância quanto aos tempos registrados.

Apesar de toda a comoção causada pelos novos traços do bólidos (em especial o da BMW), o grande destaque do dia é o encontro dos dois pilotos brasileiros que disputam a vaga na Honda. Bruno Senna e Lucas di Grassi , ambos procedentes da GP2, ambicionam um lugar na equipe nipônica. Quem se despede da equipe japonesa é outro brasileiro, Rubens Barrichello. A outra vaga na equipe deve ser ocupada pelo já titular Jenson Button.

No 1º dia de briga entre Bruno e Lucas, o sobrinho do tricampeão Ayrton Senna levou a melhor. Marcou o 15º tempo do dia e imprimiu uma superioridade de quase 1,1s sobre di Grassi. Os próximos dias nos dirão mais.

Como ficou óbvio, esta é a 1ª vez em que o sobrenome Senna volta a ter contato direto com a F-1 desde 1994. É também o retorno do vínculo entre a marca da montadora nipônica Honda e sobrenome do tricampeão depois de 16 anos. Explica-se: a Honda motorizou a McLaren dos três títulos de Ayrton até 1992. Por tudo o que já foi citado até aqui, Senna parece favorito à vaga, mas há um detalhe que pode ser ainda mais decisivo.

A coluna Radar da revista Veja da semana passada noticiou que a Petrobras pretende lançar uma gasolina com o nome Senna, substituindo a atual Supra. Curiosamente, a Petrobras passará a fornecer combustível a Honda a partir de 2009. Existiria melhor garoto-propaganda do que o sobrinho de Ayrton Senna?

Quem também marcou presença no 1º dia de testes em Montmeló foi o francês Sébastian Loeb, pentacampeão mundial de Rali. O multicampeão andou com modelo da Red Bull em Barcelona e disse ter gostado da experiência, apesar de não se entusiasmar com a idéia de competir formalmente na F-1.

Em tempo: Loeb registrou um bom 8º tempo em sua série de voltas.

6 comentários:

Felipão disse...

Que maravilha o Loeb...

Mas ainda bem que ele permanecerá no WRC, já que poderia apenas ser mais um na F1...

Quanto ao duelo, trata-se de uma chance de ouro para esses moleques.

Tomara que aproveitem...

Anônimo disse...

não é novidade que Loeb não teria dificuldades na RBR. Muito bom o serviço dele, isso que é piloto.

Qto aos brasileiros, tanto faz. O que ganhar representará muito bem o Brasil.

Marcos Antonio disse...

Sou fã do Loeb,e tá muito bom ele apenas fazer testas na F1.Pra quem dirige Rali,F1 é coisa de maricas.

E Sobre seu post sobre o Barrichello,onde que assino?

Felipe Maciel disse...

Loeb tá engraçado nesse macacão.
Será que derão o mais folgado que tinha no estoque?
Me fez lembrar do Villeuneuve, que usava uniformes bastante folgados, mas por um bom motivo.

Ron Groo disse...

Em termos puramente de marketing o sobrenome Senna talvez seja a melhor escolha para a equipe nimica mesmo... Mas pelo estrago que Di Grassi causou na GP 2 deste ano, entrando pra la do meio e disputando de igual para igual com os outros, bem... Eu ficaria com o Di Grassi.

PS quando vi o titulo da postagem fiquei imaginando algo com aquele cd do Zé Ramalho e da Elba com uns convidados... Besteira minha...rs

Fábio Andrade disse...

Felipão: Loeb é piloto pra qualquer categoria. Um fera!

Acho que o Senna se saiu melhor no vestibular da Honda;

Maeda: concordo contigo. Acho que tanto o di Grassi quanto o Bruno estão num nível de desenvolvimento próximo;

Marcão: é nesse naipe mesmo, como vc bem cravou no GP Séries. Pra quem enfreta um ralí, F-1 é café com leite.

Legal saber que mais gente concorda comigo nessa novela Barrichello-Ferrari;

Maciel: o Vila usava macacões largões mesmo, mas juro que não sei por qual motivo. Fala aê!;

Groo: é como eu disse acima: se tivesse o poder de decisão na equipe nicômica (rs!) ficaria muito em dúvida.

Obrigado por cada comentário, caríssimos.