quarta-feira, 25 de março de 2009

Adjetivando Ecclestone

Explica-se assim o mais novo caso que ilustra o senso de justiça torto que rege a mente dos homens que administram a F-1: a Brawn não aceitou a ajuda financeira de Bernie Ecclestone, que desejava se intrometer na FOTA. Em retaliação, Ecclestone considerou a BGP uma equipe totalmente nova e que, de acordo com o regimento da categoria, não receberá de imediato os dividendos relativos ao direito de imagem.

Em miúdos: a situação da BGP começa a inspirar cuidados. A equipe não tem patrocinadores e agora sabe-se que também não receberá os direitos da FOM.

Enquanto isso, Bernie Ecclestone vai provando aos poucos que apesar da senilidade ainda é um garotinho: quer comandar um negócio super-profissional com estratégias infantis. Para o chefão o jogo só vale se for jogado do jeito dele.

É assim que os chefões da F-1 querem incentivar novos empresários a criar equipes: tendo zero de bom senso e respeito a acordos.

Incoerente, infantil, irritante e, no mínimo, leviano. São os adjetivos usados com freqüência para ilustrar o grau de comprometimento de Ecclestone e CIA com o esporte que eles têm nas mãos.

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