Em primeiro lugar, um esclarecimento: não sou o que se pode chamar de apaixonado por aviões. “Apaixonado” é um termo um tanto quanto forte para quem não entende completamente o funcionamento de uma turbina e de outros apêndices das aeronaves. Dizer que sou um admirador dos aviões me parece mais apropriado.
Dito isso vamos àquilo que estremeceu o mundo inteiro: um avião modelo A320 da empresa americana US Airways realizou um pouso de emergência no rio Hudson, na cidade de Nova York. A aeronave realizava o vôo 1549 e acabara de decolar do aeroporto La Guardia com destino à Charlotte, na Carolina do Norte. Um possível choque contra pássaros teria causado danos às turbinas do avião e o piloto se viu na obrigação de retornar ao aeroporto. A manobra, porém, se revelou insustentável, o avião não ganhava altura de forma apropriada e o piloto tomou uma decisão perigosa e, ao mesmo tempo, corajosa: aterrissar uma aeronave de 70000 quilos no leito do rio Hudson. Era praticamente uma loteria.
Chesley Sullenberger era o homem encarregado de realizar com sucesso uma manobra extremamente arriscada e que colocava em risco, além da sua própria, a vida de mais 155 pessoas entre passageiros e tripulantes. Pousar aviões comerciais sobre corpos-d’água é uma operação que envolve uma generosa dose de sorte, além, claro, de competência. Praticamente inexistem registros de situações como a que foi enfrentada por Sullenberger. Levar um avião como o A320 sobre as águas em segurança foi uma tacada de mestre feita por esse americando com passagens pela Força Aérea dos Estados Unidos. Sullenberger conseguiu pousar o aparelho de forma magistral, provavelmente empinando o nariz e permitindo que a parte traseira do Airbus tocasse a água antes do restante do avião, evitando que a aeronave se desintegrasse e causasse danos muito mais sérios aos passageiros.
Sullenberger foi promovido a herói nos EUA. E não era para menos. O homem já de cabelos brancos aos 57 anos realizou uma manobra de perícia cirúrgica.
Resumo do ato heróico de Chesley Sullenberger: dos 155 ocupantes do vôo 1549, nenhum se feriu com gravidade. As ocorrências mais sérias se deveram à hipotermia sofrida por alguns passageiros, graças a água gelada do rio Hudson no inverno.
8 comentários:
Se ele fosse mais novo, sugeriria a Frank Williams que o contratasse.
Ele é melhor que os dois que estão lá.
Sensacional este acontecimento!!!
Com tantos pilotos ruins na F-1, acho que seria legal dar um carro para ele guiar... hahahaha
Abraços!
Leandro Montianele
La verdad que ha sido todo un heroe. Saludos
Também não resisiti,,, Tive que falar desse mágico, grande herói de 2009... Por pouco nem molhado o pessoal saia do avião...
Eu tb nao poderia deixar de falar, mas... como tow sem tempo fiz referencia a este otimo texto Fábio ;)
REalmente milagres acontecem, mais pela combinação sorte + competência do que pela lógica em si. Mas acontecem.
Realmente esse piloto merece todas as homenagens. Salvar 155 vidas de uma tacada só não é pra qualquer um!
Groo/Leandro: sem a menor dúvida, esse cara devia ser contratado por alguma equipe, hehe;
Magicalonso: herói. Superherói, na verdade. Extremamente competente;
Felipão: uahuahuahau, boa essa;
Maeda: é milagre mesmo. Quando ouvi a história duvidei na hora. Ainda não acrdito totalmente, rs!;
Marcão: competentíssimo!
a nova renault tem o bico maior q do avião
Postar um comentário