Vocês votaram e está estampado na barra ao lado o resultado da votação que elegeu o melhor e o pior momento de Rubens Barrichello na F-1. Como experiência essa primeira aparição da nova seção me ensinou algumas coisas, como olhar com mais atenção para a carreira do piloto antes de definitivamente disponibilizar as opções aqui. Muitos e muitos momentos melhores e piores me ocorreram depois de já ter o texto redigido e publicado.
Outra observação importante: a enquete não tem pretensão alguma de ser conclusiva ou representativa do pensamento da maioria dos fãs da F-1, como torna-se óbvio. Não há quantidade de votos suficiente para isso. É apenas um meio de movimentar o blog e provocar uma gostosa discussão, como a que aconteceu no post dedicado a ilustrar as opções.
A votação começou no dia 11 e se estendeu até ontem. Foram retumbantes 15 votos depositados em cada categoria, a maioria absoluta, presumo, da blogaiada que passa por aqui regularmente. E os votantes elegeram os seguintes episódios:
O Melhor
Confesso que já esperava a lavada da vitória de Hockenheim no ano 2000. Fiquei até surpreso com os 2 votos recebidos por cada uma das outras opções porque a exibição de Barrichello naquele foi de gala. É, particularmente falando, o maior momento da carreira do brasileiro, vencendo numa pista meio seca e meio molhada, tendo partido da 18ª posição.
Eis o resultado:
A Entidade de Hockenheim (GP Alemanha 2000) - 73% (11 votos)
O “Xis” de Magny-Cours (GP França 1999) / Vitória Vermelha (GP Itália 2004) – 13% (2 votos)
Pitacos eleitorais:
- Enfim, toda a justiça foi feita à 1ª e dramática vitória de Rubinho. Logo quando terminei de escolher as concorrentes para a categoria “O Melhor” imaginava que a manobra sobre Schumacher em Magny-Cours não era uma forte concorrente, até pelo que disse o Felipão: “foi um ato isolado e previsível, mas bonito.”
- A única concorrente a altura era a corrida de Monza em 2004. Estar em último e conseguir recuperar-se e vencer numa pista como Monza é dificílimo. Pistas de velocidade pura, como a italiana, não oferecem muitas possibilidades de recuperação. Sabendo disso, a Ferrari trabalhou com o mesmo expediente usado em Hockenheim 2000: deixar Barrichello mais leve do que o restante para que ele andasse mais rápido e elevar o número de paradas para 3. Isso implicaria em andar no limite durante todas as 50 voltas restantes, correndo o sério risco de errar. E Rubinho fez o papel que lhe foi reservado no script com louvor, sem precisar de Safety Car ou malucos entrando na pista. Reitero o que disse na postagem que apresentou as opções: uma vitória também dos projetistas que deram ao F-2004 uma superioridade enorme e de Ross Brawn e suas estratégias infalíveis. Mas também uma bela condução de Barrichello.
O Pior
Pra mim, era páreo duro. São três momentos de grande imperícia de Rubinho, especialmente os de Silverstone e Interlagos, em que Barrichello não prejudicou só a si próprio, mas a outros pilotos também.
Eis o resultado:
Abandono Verde-e-Amarelo (GP Brasil 2001) – 60% (9 votos)
Atropelamento em Silverstone (GP Inglaterra 1995) 26% (4 votos)
Pião Australiano (GP Austrália 2003) 13% (2 votos)
Pitacos eleitorais:
- Já esperava que a tal rodada em Melbourne não fosse causar muita comoção, mas me surpreendi com a superioridade que a batida na Williams de Ralf Schumacher provocou. Pode confessar Marcos Antônio, você votou várias vezes, né?
- A surpresa é porque a cacetada de Rubinho no Schumacher mais novo é muito parecida com a que o brasileiro aplicou em Mark Blundell em Silverstone 1995. Apesar de também ter votado no episódio de Interlagos, esperava certo equilíbrio entre os dois atropelamentos provocados por Barrichello.
Fiquem, novamente, com os vídeos dos campeões:
O Melhor: A Entidade de Hockenheim (Alemanha 2000)
O Pior: Abandono Verde-e-Amarelo (Brasil 2001)
O erro da Red Bull
-
A Red Bull está numa corrida contra o tempo neste final de semana em Las
Vegas. Por uma razão forte. É que erraram na asa traseira e com a
configuração ...
Há 8 horas
3 comentários:
Acho que foram bem escolhidas. Na vitória em Hockemhein até soltei rojões, rsrsrs.
Ps. Ei Fábio, não deixe de prestigiar sua própria entrevista lá no blog. E não esqueça de mandar uma foto. Abs.
http://nomundodavelocidade.blogspot.com/
Cara essa de Hockenheim é barbada, po eu chorei e tudo...
Mas depois ele vem e acerta uma Williams em Interlagos! Assassino! Facínora! Nem votei muito mas fiz bastante campanha pra que votassem nesse momento onde uma maravilha automobilistica da Williams é violentamente atingida. E Nessa corrida ainda teveo Verstappen no Montoya, que era o líder! essa foi uma das corridas que eu mais fiquei p*to na história!rs
Maulana: eu chorei, chorei copiosamente. Até pq o hino da vitória na época estava mais associado do Ayrton do que hoje. Um misto de sentimentos enorme;
Marcão: juro que imagino você gritando "facínora" para o Rubinho.
Figuraça!
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