Como A1-Ring saiu do calendário em 2003 para nunca mais voltar, achei que jamais tocaria no assunto "Áustria-2002" de forma profunda, específica.
Mas eis que, em um dia das mães, como aquele de 2002, Rubens Barrichello é protagonista de uma não-vitória, como aquela de 2002.
Há 7 anos uma outra situação (um time claramente hierarquizado), uma outra equipe (Ferrari), um outro companheiro (Michael Schumacher, com ares de manda-chuva), o mesmo engenheiro-estrategista: Ross Brawn.
No último domingo, porém, o script parece ter se repetido em alguns pontos: Barrichello fez uma corrida segura, rápida, veloz, mas acabou em segundo. Domingo passado não foi na última curva, na última volta, a 50 metros da linha de chegada. Mas ficou no ar uma sensação de deja vu.
Você, leitor, acha que a sensação se justifica? Brawn foi novamente acometido pela síndrome do "vamos preservar nosso piloto mais bem colocado"? Ou simplesmente os engenheiros de Jenson Button "leram" a corrida de forma mais eficiente?
Dúvidas, muitas dúvidas. Os próximos dias e o comportamento da Brawn na próximas corridas nos dirão mais.
Mas eis que, em um dia das mães, como aquele de 2002, Rubens Barrichello é protagonista de uma não-vitória, como aquela de 2002.
Há 7 anos uma outra situação (um time claramente hierarquizado), uma outra equipe (Ferrari), um outro companheiro (Michael Schumacher, com ares de manda-chuva), o mesmo engenheiro-estrategista: Ross Brawn.
No último domingo, porém, o script parece ter se repetido em alguns pontos: Barrichello fez uma corrida segura, rápida, veloz, mas acabou em segundo. Domingo passado não foi na última curva, na última volta, a 50 metros da linha de chegada. Mas ficou no ar uma sensação de deja vu.
Você, leitor, acha que a sensação se justifica? Brawn foi novamente acometido pela síndrome do "vamos preservar nosso piloto mais bem colocado"? Ou simplesmente os engenheiros de Jenson Button "leram" a corrida de forma mais eficiente?
Dúvidas, muitas dúvidas. Os próximos dias e o comportamento da Brawn na próximas corridas nos dirão mais.
6 comentários:
Acho que foram duas situações diferentes. Rubens Barrichello perdeu a corrida deste domingo porque não conseguiu ser mais rápido num momento crucial. Na Áustria, em 2002, Brawn manipulou o resultado deliberadamente, de uma forma covarde e desnecessária. E Rubinho compactuou com aquela farsa, fazendo papel de palhaço no pódio.
Agora, vendo esse vídeo, fico triste por ver que a Globo valoriza tanto Galvão Bueno, sendo que tem um excelente narrador como Cléber Machado à disposição.
O Button foi mais rápido, tanto de pensamento como na pista. Mas a BGP poderia ter avisado o Barrica que o Button tinha mudado a tática antes. Afinal, eles são uma equipe.
É uma questão delicada, se Brawn inverteu as posições 'de propósito' ou não. Fico com Saramago: nem podemos fazer todas as perguntas, nem nos podem falar todas as respostas (O Evangelho Segundo Jesus Cristo).
Digamos que tenha sido, neste domingo, uma manipulação silenciosa, sem rádio e sem ordens. Eles tinham como fazer a mudança, sem perder nenhum dos pontos disputados. E isso ficou claro ao fim da corrida...
Concordo com o Felipão, foi realmente uma manipulação silenciosa. É claro que a Brawn poderia ter optado por duas paradas também para Barrichello, mas não o fez assim. De qualquer forma quem venceu foi Button, na surdina.
Abraço!
Leandro Montianele
Senhores, no fundo, imagino que não faria sentido adotar preferência por determinado piloto tão cedo e num campeonato que é evidentemente favorável a Brawn.
Me pareceu acaso. Até pelo que li de domingo pra cá. O mais curioso, no fim das contas, é o fato de Rubinho perder duas corridas aparentemente ganhas no dia das mães.
Dona Idelí não dá sorte...
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