Depois de duas corridas a Temporada 2008 da F-1 desembarcava num dos mais falsamente orientais dos países do chamado Oriente Médio. O Bahrein, onde as mulheres de burca convivem lado a lado com a ostentação tipicamente ocidental iria desempatar um mundial que ainda não decidia se tinha como favorita a Ferrari ou a McLaren.
Na Austrália Lewis Hamilton vencera com tranqüilidade. Na Malásia a Ferrari caminhava para uma dobradinha, se Felipe Massa não tivesse abandonado após a sensação estranha. De forma forma, Kimi Raikkonen sagrou-se vencedor da prova malaia com muita facilidade. Correndo por fora estavam Robert Kubica e Nick Heidfeld, que pontuaram com consistência nas duas primeiras corrida de 2008.
Logo na sexta-feira, a Ferrari emite claros sinais de que o fim de semana seria vermelho. Felipe Massa lidera uma das sessões de treinos livres com mais de um segundo de vantagem para Raikkonen. O brasileiro, inclusive, chegava ao circuito de Sakhir intensamente pressionado pela falta de resultados convincentes nas duas primeiras corridas do ano. E não era a primeira vez que Massa desembarcava no oriente tendo de responder as dúvidas a respeito de sua capacidade.
Em 2007 ,Massa também chegou ao GP Bahrein com um peso nas costas. Em Melbourne Felipe fez uma corrida de recuperação, depois de ter um problema na classificação, e chegou em 6º. Raikkonen vencera sua primeira corrida pela Ferrari, feito atingido por poucos. Em Sepang, Felipe era o pole, mas largou mal e permitiu o avanço das McLaren de Alonso e Hamilton. Na tentativa de ultrapassar o inglês, ainda no início da corrida, escapou da pista e não conseguiu mais se recuperar, cruzando a linha de chegada num decepcionante 5º lugar. O Bahrein, terceira etapa do Mundial 2007 foi a resposta de Massa aos críticos. Pole e vitória incontestáveis, que livraram temporariamente a pressão dos ombros do brasileiro.
No ano passado a situação era muito parecida: Felipe chegava à terceira corrida do ano com zero pontos e a imprensa já especulava o rompimento de seu contrato com a Ferrari. A resposta estava por vir.
No sábado, Robert Kubica marcou uma surpreendente pole para a BMW, a primeira do piloto polonês e também da equipe alemã. Massa partia em 2º, seguido por Hamilton e Raikkonen. No domingo, Kubica não resistiu à boa largada de Felipe e foi ultrapassado antes da 1ª curva. Com um ritmo que só a Ferrari obteve no circuito barenita, Massa se aproveitou do ótimo rendimento do equipamento e não deu chances a Raikkonen, o único capaz de incomodá-lo. Vitória tranqüila e maiúscula, que marcou a virada pscológica da melhor temporada de Massa em sua carreira na F-1.
Como sinal do relativo equilíbrio existente entre as equipes na primeira metade de 2008, a BMW saiu do Bahrein como líder do mundial de construtores, um ponto a frente da Ferrari e dois a frente da McLaren. A equipe ainda lideraria os dois mundiais após o GP Canadá, com dobradinha e vitória de Kubica.
Na Austrália Lewis Hamilton vencera com tranqüilidade. Na Malásia a Ferrari caminhava para uma dobradinha, se Felipe Massa não tivesse abandonado após a sensação estranha. De forma forma, Kimi Raikkonen sagrou-se vencedor da prova malaia com muita facilidade. Correndo por fora estavam Robert Kubica e Nick Heidfeld, que pontuaram com consistência nas duas primeiras corrida de 2008.
Logo na sexta-feira, a Ferrari emite claros sinais de que o fim de semana seria vermelho. Felipe Massa lidera uma das sessões de treinos livres com mais de um segundo de vantagem para Raikkonen. O brasileiro, inclusive, chegava ao circuito de Sakhir intensamente pressionado pela falta de resultados convincentes nas duas primeiras corridas do ano. E não era a primeira vez que Massa desembarcava no oriente tendo de responder as dúvidas a respeito de sua capacidade.
Em 2007 ,Massa também chegou ao GP Bahrein com um peso nas costas. Em Melbourne Felipe fez uma corrida de recuperação, depois de ter um problema na classificação, e chegou em 6º. Raikkonen vencera sua primeira corrida pela Ferrari, feito atingido por poucos. Em Sepang, Felipe era o pole, mas largou mal e permitiu o avanço das McLaren de Alonso e Hamilton. Na tentativa de ultrapassar o inglês, ainda no início da corrida, escapou da pista e não conseguiu mais se recuperar, cruzando a linha de chegada num decepcionante 5º lugar. O Bahrein, terceira etapa do Mundial 2007 foi a resposta de Massa aos críticos. Pole e vitória incontestáveis, que livraram temporariamente a pressão dos ombros do brasileiro.
No ano passado a situação era muito parecida: Felipe chegava à terceira corrida do ano com zero pontos e a imprensa já especulava o rompimento de seu contrato com a Ferrari. A resposta estava por vir.
No sábado, Robert Kubica marcou uma surpreendente pole para a BMW, a primeira do piloto polonês e também da equipe alemã. Massa partia em 2º, seguido por Hamilton e Raikkonen. No domingo, Kubica não resistiu à boa largada de Felipe e foi ultrapassado antes da 1ª curva. Com um ritmo que só a Ferrari obteve no circuito barenita, Massa se aproveitou do ótimo rendimento do equipamento e não deu chances a Raikkonen, o único capaz de incomodá-lo. Vitória tranqüila e maiúscula, que marcou a virada pscológica da melhor temporada de Massa em sua carreira na F-1.
Como sinal do relativo equilíbrio existente entre as equipes na primeira metade de 2008, a BMW saiu do Bahrein como líder do mundial de construtores, um ponto a frente da Ferrari e dois a frente da McLaren. A equipe ainda lideraria os dois mundiais após o GP Canadá, com dobradinha e vitória de Kubica.
6 comentários:
O Bahrein tem sido bom para a Ferrari e principalmente para Felipe Massa. Como comprova teu texto.
Mas e este ano? Quebrar-se-a a hegemonia?
huauhahuah groo azarão!!!!
mt bom elmbrar de tudo isso, e eu disse o ano passado e repito, duas ou tres corridas iniciais é muito pouco pra decidir campeonato e contrato, salvo o caso do Piquet jr, que já vem fazendo merda desde a ultima temporada, espera-se que ninguem seja despedido por conta de duas corridas
bjoooos
Achei as primeiras corridas do ano passado um tédio só. Estava mais emocionante olhar as tabelas de classificação. Ainda mais com Kubica na ponta.
Bem lembrado, Fábio! Sessão nostalgia das boas...
E 2009 está apenas começando... O povo tá atiçado com os difusores, mas ainda teremos surpresas pela frente!
Beijos e até a volta!
Estou contente com os resultados. Mas ainda de ver a Ferrari tentando solucionar seus problemas para ao menos buscar pontos no campeonato. É uma pena Felipe estar na Ferrari. Ele poderia sim estar numa Renault ou em uma BMW, ou até mesmo na Toyota. Mas numa Ferrari fica dificil. Não torço pra escuderia italiana e fico enjoado de ver a o carro vermelho passar em primeiro na bandeirada final. Acho que tem que dar um tempo.
Mas... Isso é apenas a minha opinião.
Ótimo post Fábio. Me fez lembrar das corridas dos anos passados.
Grande abraço!!!
SAVIOMACHADO
Groo, acho que não tem jeito. Com o carro que tem, Massa não pode sonhar com muito mais do que os pontos. Ou o pódio, na melhor das hipóteses;
É isso aê, Ingryd! Mas vai explicar isso para os veículos de imprensa europeus, ávidos por vender jornal...;
Médici, as primeira de 2008, salvo Austrália, foram monótonas, de fato. Mas não é sempre que se pode ter o privilégio de assistir a corridas como as do fim do ano passado, né?
Acho que RBR já foi uma boa surpresa, torço muito pro Vettel;
E falando em torcida, taí o Sávio pra me contrariar, rs. Eu torcedor da Ferrari e ele um anti-Ferrari convicto...
Eu não enjoô de ver o carro vermelho na frente, caro Sávio, rs!
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