Nos últimos dias esse blog encontra-se repetitivo. Explico: depois de tanto mudar, a F-1 continua a mesma, para grande irritação do escriba dessa página. A prova disso é a retumbante vantagem de Jenson Button na tabela.
Desde 2006 um piloto não sai da 4ª etapa do mundial com mais de 10 pontos de vantagem sobre o segundo colocado. Há três anos, Fernando Alonso fez um ótimo início de temporada na Renault, aproveitando-se de uma Ferrari que ainda se recuperava do péssimo ano de 2005. Michael Schumacher só conseguiu vencer justamente na 4ª corrida do ano, em Ímola, mas as vitórias só viriam com constância depois do GP Estados Unidos, onde a dobradinha de Schumacher com Felipe Massa simbolizou a virada da Ferrari no mundial. Depois disso a equipe passou a brigar pelo vitórias com freqüência, mas já era tarde. Alonso e a Renault comemorariam o bi em Interlagos no fim do ano.
Em 2006 Alonso saiu de San Marino com 36 pontos, contra 21 de Schumacher, o 2º no mundial. Sabe-se que o espanhol se valeu de sua regularidade para manter Michael a distância, ainda mais numa configuração de tabela que privilegia a marcação constante de pontos. Os 15 pontos conquistados até Ímola deram a Alonso e a Renault relativa tranqüilidade no campeonato. Schumacher chegou a última corrida com chances, mas depois da quebra do motor da F-248 em Suzuka as chances eram apenas simbólicas.
Desde 2006 um piloto não sai da 4ª etapa do mundial com mais de 10 pontos de vantagem sobre o segundo colocado. Há três anos, Fernando Alonso fez um ótimo início de temporada na Renault, aproveitando-se de uma Ferrari que ainda se recuperava do péssimo ano de 2005. Michael Schumacher só conseguiu vencer justamente na 4ª corrida do ano, em Ímola, mas as vitórias só viriam com constância depois do GP Estados Unidos, onde a dobradinha de Schumacher com Felipe Massa simbolizou a virada da Ferrari no mundial. Depois disso a equipe passou a brigar pelo vitórias com freqüência, mas já era tarde. Alonso e a Renault comemorariam o bi em Interlagos no fim do ano.
Em 2006 Alonso saiu de San Marino com 36 pontos, contra 21 de Schumacher, o 2º no mundial. Sabe-se que o espanhol se valeu de sua regularidade para manter Michael a distância, ainda mais numa configuração de tabela que privilegia a marcação constante de pontos. Os 15 pontos conquistados até Ímola deram a Alonso e a Renault relativa tranqüilidade no campeonato. Schumacher chegou a última corrida com chances, mas depois da quebra do motor da F-248 em Suzuka as chances eram apenas simbólicas.
Ou seja, os 12 pontos de Button sobre Barrichello significam muitíssima coisa. Para a próxima etapa do mundial, em Barcelona, várias equipes prometem mudanças e introdução de melhorias em seus bólidos e a tv não pára de nos lembrar que o campeonato pode virar. Sim, ele pode, é claro. Mas também é bom observar que a Brawn dificilmente ficará parada a espera dos adversários, clamando para que eles a alcancem. Ross Brawn já deve estar se mexendo, a F-1, afinal, é o eterno jogo de jamais ficar parado. O BGP-001 é um ótimo projeto, daqueles que dificilmente caem no ostracismo com facilidade. Uma nova equipe pode surgir soberana, mas mesmo que isso aconteça, a Brawn não deve sair do pódio. E ir ao pódio numa tabela de pontos que admite vencedor e vice-vencedor conta muito. Fernando Alonso que o diga.
4 comentários:
Provavelmente Schumacher teria melhores chances no GP do Brasil de 2006 se não tivesse rodado por conta própria no GP da Austrália.
Interessante notar que Button ganhou o GP do Bahrein esse ano ultrapassando na primeira volta, assim como Alonso o fez em 2006, na primeira curva, com Schumacher. Deveras igual, essa F1. Deveras igual.
Ah sim... Assim eu entendi.
E é melhor mesmo a comparação com Alonso, porque com Schumacher como alguns andaram fazendo soa muito exagerado.
Great article I love racing.
Humhum, Médici. E Alonso poderia ter decidido a fatura muito antes de Interlagos se a Renault não tivesse instalado uma porca de roda frouxa em seu carro em Hungaroring. Campeonatos se ganham ou se perdem em vários lances, não em um só.
Groo, acho que a tendência de comparar o Button ao Schumi se deve ao fato de os comungarem do mesmo projetista. Mas soa como um certo exagero, mesmo.
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